Quais cuidados ter com o sorriso do seu Pet?


O sorriso dos pets é naturalmente lindo e não há quem resista ao seu encanto, mas para que ele se mantenha sempre bonito e saudável, é preciso que os tutores adotem alguns cuidados no dia a dia do pet. E isso não apenas para melhorar o sorriso do seu amigão, mas para promover bem-estar e cuidado com a saúde de todo o organismo do animal.

Assim como para os humanos, a escovação e boa higiene, além de consultas periódicas com dentistas, são essenciais para a saúde bucal de cães e gatos. Além disso, a negligência com a saúde bucal pode causar outras complicações para toda a saúde do pet, desde problemas dentários até cardíacos. É através da escovação que conseguimos evitar o tártaro, por exemplo. Quando ela não é feita, o tártaro pode levar bactérias à corrente sanguínea provocando outros problemas.

Sabe aquele bafo dos pets? Também não é normal. De acordo com um estudo realizado pela Mars Petcare, a doença periodontal (causada pela placa bacteriana) atinge 85% dos cães e gatos com mais de 3 anos de idade.

Para te ajudar na missão de manter os dentes e a saúde do seu pet bem, criamos um conteúdo especial para te ensinar como cuidar da higiene bucal de cães e gatos.

Cuidados diários com os dentes dos pets

Estabelecer uma rotina de escovação diária dos dentes do pet ou fazê-la de duas a três vezes por semana, é uma das principais formas de evitar problemas graves e estar atento a qualquer mudança na boca do animal.

Muitas vezes escovar os dentes dos pets pode não ser uma tarefa fácil, mas tenha paciência e procure ensiná-lo desde cedo. Mas se seu pet já é idosinho, não tem problema. Os cuidados dentários devem ocorrer em todas as fases da vida do animal. O importante é que sejam utilizados produtos feitos para os animais: você não deve utilizar escova ou pasta de dente produzidas para humanos em seus animais de estimação.

Outros produtos feitos especialmente para os pets podem ajudar a cuidar da higiene bucal e afastar o mau hálito: sprays antissépticos, solução bucal, brinquedos e petiscos antitártaro. Porém, nenhum deles substitui a escovação.

Além disso, é preciso que as idas ao veterinário sejam frequentes também para cuidar dos dentes do seu pet.

Alimentação influencia nos cuidados com os dentes

Nem precisamos dizer que doces e biscoitos fazem mal ao metabolismo e aos dentes dos pets, não é mesmo? Os cuidados com a alimentação ajudam a prevenir a formação de placas bacterianas e tártaros, promovendo mais qualidade de vida ao seu pet.

Os tutores devem oferecer uma ração equilibrada e de qualidade para o pet também para cuidar da saúde dos dentes do animal. As rações secas e alimentos sólidos costumam ser aliadas, pois ajudam a não acumular tártaro.

Como escovar os dentes do pet?

  • Seja delicado: você pode começar com uma escova de dedeira e, depois que o pet se acostumar, substituir por uma escova tradicional para cães ou gatos. Use escova/dedeira de cerdas macias.
  • Pasta dental: jamais utilize os produtos feitos para pessoas, pois pode trazer prejuízos ao organismo do pet. A pasta dental veterinária tem um sabor que agrada os animais e facilita a escovação.
  • Deixe o pet confortável: escolha um ambiente tranquilo e agradável para evitar estresses para o animalzinho. Aproveite para fazer um carinho e deixá-lo tranquilo.
  • Rotina: sempre que possível, faça a escovação nos mesmos horários para acostumar o pet à rotina de cuidados. Lembre-se de escovar os dentes do seu cão ou gato diariamente ou então duas a três vezes por semana.
  • Movimentos: faça movimentos circulares, leves e delicados nos dentes do animal. Você pode começar pelo lado externo e depois para o interno, massageando delicadamente e cuidado para higienizar todas as partes da boca do animal.

Como saber se a saúde bucal do pet está bem?

Além das consultas frequentes ao médico veterinário, é importante que os tutores fiquem atentos a possíveis sinais que possam indicar problemas dentários. Mau hálito excessivo, Inflamação na gengiva, dentes danificados, sangramentos ou bolhas de pus são sinais notáveis de que algo está errado.

Caso perceba algum desses sintomas, leve seu cão ou gatinho imediatamente ao veterinário que irá avaliar a situação e indicar o tratamento necessário.

São cuidados necessários e importantes para garantir o bem-estar do seu patudo e evitar problemas no futuro.

 

Fonte: formulanimal.com.br

Foto: pixabay

Saiba alguns cuidados necessários na hora de oferecer ossos ao seu Pet


Petiscos em forma de ossos para cães estão em abundância nos pet shops e lojas de animais. Vários tutores buscam essa opção para entreter, ajudar na saúde bucal ou até mesmo apenas agradar o seu bichinho. A veterinária Jéssica Mercado, de Sorocaba (SP), explica que essa prática traz sim benefícios, mas também é preciso conhecer algumas desvantagens e, principalmente, cuidados ao oferecer esse tipo de petisco.

A veterinária explica que, no geral, os ossinhos comprados auxiliam na higiene bucal e também trazem vantagens em relação ao comportamento do animal, como a redução do estresse e da ansiedade, além de proporcionarem um momento de recreação e distração para o pet.

“De uma forma mecânica, o osso ajuda a prevenir a formação do tártaro. Inclusive, existem produtos voltados para esse objetivo, cuja composição traz enzimas que auxiliam e seu formato contribui para o acesso aos locais mais difíceis da boca do animal”, explica.

No entanto, diante de todas as opções de ossos disponíveis no mercado, é importante que o tutor se atente às particularidades de cada uma. Segundo Jéssica, os ossos artificiais têm como desvantagem os corantes. Cães mais sensíveis podem apresentar sintomas como vômitos, diarréia e processos alérgicos.

Os ossos de couro, industrializados e em diversos formatos, requerem mais atenção do tutor em relação ao consumo, pois eles tendem a amolecer. “Com isso, podem ser engolidos com facilidade e causar acidentes. Pequenos pedaços podem parar na traquéia, por exemplo, causando dificuldade respiratória e sufocamento”, alerta.

Há ainda nas lojas os ossos naturais, que são uma boa opção quando defumados, segundo a veterinária. Já os ossos in natura não são recomendados por ela, pois favorecem a proliferação de bactérias e, consequentemente, podem resultar em uma intoxicação alimentar. Os ossos de frango, consumidos em casa, são muito perigosos pela facilidade de se partirem e não devem ser entregues ao animal.

Troca do osso

Os tutores que oferecem ossos devem saber identificar o momento de trocar o osso, descartando o antigo que está apresentando perigo. Uma dica da veterinária é observar se o objeto está muito sujo e, principalmente, se o tamanho ainda é seguro para o consumo. O segredo para evitar os acidentes com ossos é sempre a atenção.

“É estar sempre atento ao consumo, fcar supervisionado a maneira como é consumido esse osso e inspecionar sempre o tamanho, se não é hora de retirar o petisco e substituir por outro novo”, finaliza a veterinária.

Fonte: g1.globo.com

Foto: pixabay