Como os peixes respiram? Descubra agora!


A menos que estejamos com snorkel ou cilindro de oxigênio, após um mergulho precisamos retornar à superfície para respirar. Isso ocorre pois nossa fisiologia é adaptada para retirar oxigênio do ar atmosférico. Mas, no caso de animais aquáticos, como os peixes respiram?Com algumas poucas exceções, é justamente quando estão fora de seu habitat que eles asfixiam. Quer saber mais sobre o assunto? A seguir, saiba por onde o peixe respira e entenda mais sobre a anatomia dos queridos nadadores.

Os peixes também precisam de oxigênio?

Sim! Assim como a maior parte dos seres vivos, incluindo plantas e outros animais, os peixes também dependem do oxigênio para respirar e realizar suas funções vitais.

Esse é um dos motivos pelos quais é tão importante manter o aquário oxigenado — se necessário, com a ajuda de uma bomba — e por que você nunca deve deixar que o ecossistema fique superlotado. Nesses casos, é possível que o oxigênio se torne insuficiente para todos os habitantes.

Além disso, uma alta concentração de gás carbônico na água também prejudica os peixinhos — e não apenas nos aquários! De acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature Climate Change em 2012, o aumento da concentração de dióxido de carbono nos oceanos pode afetar o cérebro e o sistema nervoso central dos peixes.

Como consequência, a percepção deles diminui, fazendo com que tenham mais dificuldade para desviar de obstáculos, escapar de predadores e se organizar em cardumes (no caso de peixes gregários).

Como é a respiração dos peixes?

Uma lição que tiramos da teoria da evolução é que o habitat foi selecionando as espécies mais adaptadas, que tinham mais chances de sobrevivência em determinado ambiente.

Nesse sentido, vale lembrar que a vida começou na água, com bactérias que, a princípio, não precisam do oxigênio para respirar. Em dado momento, o surgimento de bactérias fotossintetizantes permitiu o acúmulo de oxigênio na atmosfera.

Isso, por sua vez, tornou a respiração mais eficiente, contribuindo para o surgimento de seres vivos pluricelulares e mais complexos aqui na Terra. Sendo assim, a evolução explica como os peixes respiram.

Curiosidades à parte, para saber como o peixe respira é preciso entender que a respiração desses seres depende das chamadas brânquias. Funciona assim: a água entra pela boca do peixe e é encaminhada para o órgão respiratório. Chegando lá, passa por pequenos cílios que servem de filtro para remover impurezas.

Uma vez filtrada, é hora de a água passar pelas brânquias propriamente ditas. Formado por diversos filamentos, o órgão do sistema respiratório dos peixes é responsável por realizar as trocas gasosas, captando o oxigênio e liberando o gás carbônico.

Esses filamentos possuem capilares que carregam o sangue sempre no sentido inverso da água, garantindo mais eficiência. Por fim, o sangue leva o oxigênio para todo o organismo do peixe. Já a água é devolvida ao ambiente através da abertura dos opérculos, cavidade localizada ao lado da cabeça do peixe, onde ficam as brânquias.

Como o oxigênio “entra” na água?

Diferentemente do que alguns podem pensar, o oxigênio utilizado na respiração dos peixes não é aquele da própria água, cuja famosa fórmula é H2O. Na verdade, a oxigenação ocorre por meio de trocas gasosas que ocorrem com o ar atmosférico.

É por isso que dois aquários com a mesma capacidade volumétrica oxigenam de maneira diferente, dependendo da largura e da profundidade de cada um. Quanto maior a superfície de contato com o ar, melhor a oxigenação!

Em tempo, uma propriedade muito conhecida da água é a chamada tensão superficial, aquela “película” que se forma na superfície e que dificulta o intercâmbio de gases. Portanto, para melhorar a oxigenação da água do aquário, uma dica é apostar em bombas que movimentam a água, diminuindo a tensão superficial.

Se os peixes não respiram fora d’água, por que eles sobem para a superfície quando estão sem ar? Um dos principais sinais de que falta oxigênio no aquário é a subida dos peixinhos para a superfície.

Isso ocorre pois, quando a circulação de água se dá de maneira insuficiente — como quando a filtragem ou a bomba deixam de funcionar —, o oxigênio deixa de ser distribuído de maneira uniforme, concentrando-se na superfície.

Ou seja, não é que os peixes estejam tentando respirar na atmosfera. Na verdade, eles estão tentando captar o ar que se encontra na própria água, mas concentrado naquela região.

Nenhum peixe respira fora d’água?

Embora a maior parte dos peixinhos consiga respirar somente na água, por meio das brânquias, existem, sim, alguns peixes pulmonados! Estes possuem tanto brânquias quanto pulmões, o que os permite respirar dentro e fora d’água.

Esse é o caso, por exemplo, dos peixes-cobra, que conseguem ficar enterrados na lama durante as secas, diminuindo seu metabolismo. Desse modo, como os peixes respiram também varia de acordo com as espécies.

 

Fonte: petz.com.br

Cachorro recém-nascido pode tomar sol?


Fofinhos e irresistíveis, os filhotes de cachorro que acabam de nascer exigem uma série de cuidados especiais. Até ficarem um pouquinho mais velhos, os pets têm dificuldade em manter sua temperatura interna estável. Em parte, pensando nisso, muitos tutores se perguntam: cachorro recém-nascido pode tomar sol?

Filhote de cachorro recém-nascido pode tomar sol?

Os seres vivos dependem direta ou indiretamente do sol para sobreviver. Isso também acontece com animais habitantes das profundezas do oceano, onde não há incidência solar. Eles obtêm energia a partir da ingestão de matérias orgânicas geradas da fotossíntese dos fitoplânctons. Contudo, isso não significa que a exposição direta à luz solar seja sempre benéfica aos indivíduos.

No caso dos cãezinhos, há dois motivos principais para tomar cuidados com filhotes de cachorro recém-nascido sem relação ao sol. Em primeiro lugar, embora já nasçam com uma penugem delicada, ela não é suficiente para proteger a pele dos pets de possíveis queimaduras.

Além disso, os olhos dos recém-nascidos — que permanecem fechados nos primeiros dias de vida — são muito sensíveis à claridade. Daí a importância de mantê-los em local mais escuro a fim garantir mais conforto.

Como manter o filhote de cachorro aquecido?

Se a cadela que deu à luz os filhotes estiver por perto, fique tranquilo. Exceto em circunstâncias especiais, ela própria se encarregará dos primeiros cuidados, incluindo alimentação, higienização, estímulo à excreção e aquecimento da ninhada. Nesses casos, o aquecimento é feito por meio do contato corpóreo da mamãe com os filhotes.

Já se a cadelinha não estiver por perto ou não for capaz de exercer o cuidado por problemas de saúde física ou emocional, é preciso garantir esse recurso por meio do aquecimento artificial.

Esse pode ser feito com a ajuda de colchões e cobertores térmicos próprios para cães. Ou então de lâmpadas de aquecimento, que devem ser mantidas a uma distância segura, evitando queimaduras e incômodos aos olhos sensíveis dos filhotes. Seja como for, é interessante buscar a ajuda de um veterinário para mais orientações.

Porém, como dissemos anteriormente, um dos motivos do porque os cachorros ficam no sol é a busca por aquecimento. Entretanto, assim como nós, humanos, os peludinhos também necessitam de vitamina D, ideal para evitar problemas ósseos. Portanto, é importante se atentar à reposição vitamínica do pet também.

A partir de quanto tempo de vida os filhotes podem sair no sol?

“O filhote não deve ser exposto ao sol enquanto ainda não tiver um bom controle de seus movimentos”, diz a Dra. Mayara de Souza, médica-veterinária da Petz. “Após isso, vale a pena supervisionar o cachorro no sol para evitar excessos e queimaduras, especialmente nos dias mais quentes”, completa.

E se você estiver se questionando com quantos dias os filhotes podem tomar sol, a resposta é três semanas. Afinal, antes disso o filhote começa a abrir os olhos e a visão dele ainda é muito sensível para que seja exposto à claridade. Aproximadamente uma semana depois disso, o cãozinho já começa a andar, a brincar e a desmamar.

Nessa fase, ele já possui uma pelagem mais robusta e consegue manter sua temperatura corporal estável, podendo sair no sol. Ainda assim, esteja atento para evitar a exposição excessiva e o contato com superfícies muito quentes.

Os melhores horários para a exposição solar são aqueles com menor incidência de raios ultravioleta, isto é, antes das 10h e depois das 17h. Sendo assim, procure levar seu peludo para um passeio durante esse período do dia.

Atenção às raças de pelos brancos, braquicefálicas e aos cães idosos!

Em relação ao sol, alguns cães merecem atenção especial mesmo depois de adultos. É o caso dos pets de pelos brancos ou com pelagem menos densa. Entre as raças mais propensas a desenvolverem câncer de pele estão: Pitbull, Bull Terrier, Boxer e Dogo argentino, o que não quer dizer que cães de outras raças não estejam sujeitos ao problema.

Para manter seu amigo protegido, passeie com ele entre 10h e 17h e aposte no uso de protetor solar. O produto deve ser aplicado nas áreas menos protegidas pela pelagem, como ao redor de olhos e focinho, parte interna do conduto auditivo e abdômen.

De acordo com a Dra. Mayara, outro grupo de risco são os cães idosos. “Eles têm a pele mais fininha, sofrendo mais com grandes variações de temperatura”, diz a veterinária.

Para finalizar, outro grupo que requer atenção redobrada durante a exposição solar é o das raças braquicefálicas, como Pug, Buldogue francês e Shih-tzu. “A temperatura elevada pode acabar prejudicando a troca de calor, dificultando a respiração e podendo levar o pet a um colapso”, alerta a veterinária. Portanto, mantenha seu amigo fresquinho e hidratado!

 

Fonte: www.petz.com.br